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Poder público trabalha para fortalecer o varejo

Depois de percorrer 14 estados brasileiros, o Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV), parceria da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), começa a apresentar os primeiros resultados. Em estados como Bahia e Minas Gerais, lideranças políticas de diversas cidades comprometeram-se a levar as demandas do varejo para o poder público.

No Rio de Janeiro, em uma edição especial realizada no fim do mês de junho, na Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), foi celebrado que o programa já obteve grandes conquistas para o segmento, que impacta 47,4 no Produto Interno Bruto (PIB) nacional e emprega cerca de 17 milhões de brasileiros.

O PNDV levou para o encontro 34 demandas do setor apresentadas em outros eventos na capital carioca. “O momento de crise é, também, oportuno para atuarmos juntos na determinação de iniciativas comuns que facilitem a atividade do comércio e assegurem a retomada do crescimento econômico, com planejamento e direcionamento”, ressaltou o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro (FCDL/RJ), Marcelo Mérida.

Durante a audiência pública, o presidente da comissão, deputado Waldeck Carneiro (PT-RJ), e os deputados Bruno Dauaire (PR-RJ), Carlos Osório (PSDB-RJ) e Ana Paula Rechuan (PMDB-RJ) anunciaram a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Varejo. O objetivo é congregar esforços na Casa e provocar deputados e o Congresso Nacional, chamando atenção para as necessidades do varejo. “Queremos pensar em alternativas que protejam os trabalhadores que são afetados pela falta de segurança, por isso faremos uma audiência com a Segurança Pública também”, destacou Carneiro.

Como resultados da audiência, os deputados apontaram mediações com a Secretaria de Segurança Pública para debater o problema de roubo de cargas, com a Secretaria de Fazenda para discutir a simplificação tributária para o setor do varejo e com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e universidades para propor programas de formação direcionados aos empreendedores e trabalhadores do setor.

A analista de sistemas de políticas públicas do Sebrae-Rio, Marcele Rodrigues, afirmou que é necessário um tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas. “O Rio tem trabalhado muito para melhorar; entretanto, o Brasil continua sendo um país muito difícil para se abrir uma empresa. Se o Legislativo apropriar-se dessa temática e simplificar procedimentos, tornará o ambiente mais favorável e importante para que essas micro e pequenas empresas desenvolvam-se”, concluiu.

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